"Eu acredito em minhas possibilidades e potencialidades. Eu faço a minha existência aqui e agora." [Ana Carolina]

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Realidade em um enfoque fenomenológico-existencial

“Então acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas” (Chbosky, 2012).

A fenomenologia, como filosofia, estuda o fenômeno em si, a essência de nossas percepções e do desvendamento do nosso objeto de procura e conhecimento. É um conhecimento a priori, uma ontologia que estuda o ser, universal ou individual, como um dado para nossa consciência (Romero, 2010).
O existencialismo é uma corrente mais ampla que a fenomenologia, mas ambas se complementam. Introduzido por Husserl, mas nascido oficialmente em 1927, com a publicação de Ser e Tempo de Martin Heidegger, o existencialismo suscita reflexões acerca do ser. Questionar e refletir acerca do que somos e como existimos, traz à tona sentimentos de angústia e incompletude do ser (Romero, 2010).

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Nostalgia

Há quem diga que mulher com 20 e poucos anos de idade precisa ser madura. Mas o que é ser madura?
Eu acho que sempre vou ser essa eterna adolescente comprando livros, que fica deslumbrada ao entrar em uma livraria, que se alegra ao sentir o cheiro das páginas de um livro, que se apaixona por palavras, que chora, sofre e sorri junto aos personagens, que fica horas em uma fila a espera de um autógrafo, mas que se diverte com as garotas que se parecem com quem um dia fora, quando tinha uns 15 anos de idade.
Na verdade, será que eu cresci? Às vezes percebo que não me pareço em nada com algumas garotas da minha idade. Não tenho os mesmos gostos, não tenho os mesmos assuntos e ainda possuo um diário. Não vou a bailes funks, não me embriago e não danço até o chão. Ainda não me casei e não tive filhos. Mas sou feliz com os poucos amigos que tenho e me sinto como a adolescente que fui alguns anos atrás.. 
Sinto saudade das minhas dúvidas adolescentes, das paixões mal resolvidas, das lágrimas que um dia derramei por garotos que amei, das conquistas que tive... Mas a saudade maior é ver o mundo como uma eterna adolescente apaixonada pela vida!
Eu sou assim e posso garantir que sou feliz, pois nenhum livro é melhor do que a própria vida, mas eu posso fazer da minha vida um verdadeiro conto de fadas.

Autoria: Ana Carolina Lima da Silva - psicóloga