"Eu acredito em minhas possibilidades e potencialidades. Eu faço a minha existência aqui e agora." [Ana Carolina]

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Nostalgia

Há quem diga que mulher com 20 e poucos anos de idade precisa ser madura. Mas o que é ser madura?
Eu acho que sempre vou ser essa eterna adolescente comprando livros, que fica deslumbrada ao entrar em uma livraria, que se alegra ao sentir o cheiro das páginas de um livro, que se apaixona por palavras, que chora, sofre e sorri junto aos personagens, que fica horas em uma fila a espera de um autógrafo, mas que se diverte com as garotas que se parecem com quem um dia fora, quando tinha uns 15 anos de idade.
Na verdade, será que eu cresci? Às vezes percebo que não me pareço em nada com algumas garotas da minha idade. Não tenho os mesmos gostos, não tenho os mesmos assuntos e ainda possuo um diário. Não vou a bailes funks, não me embriago e não danço até o chão. Ainda não me casei e não tive filhos. Mas sou feliz com os poucos amigos que tenho e me sinto como a adolescente que fui alguns anos atrás.. 
Sinto saudade das minhas dúvidas adolescentes, das paixões mal resolvidas, das lágrimas que um dia derramei por garotos que amei, das conquistas que tive... Mas a saudade maior é ver o mundo como uma eterna adolescente apaixonada pela vida!
Eu sou assim e posso garantir que sou feliz, pois nenhum livro é melhor do que a própria vida, mas eu posso fazer da minha vida um verdadeiro conto de fadas.

Autoria: Ana Carolina Lima da Silva - psicóloga

2 comentários:

  1. Oi, Ana.

    Que bonito é quando a paixão pela vida não perde as suas cores com o desgaste do tempo.

    Convenço-me que Drummond estava certo, quando escreveu: "“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.”

    Respeitoso abraço!

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  2. Bom dia, Moacir!
    Obrigada pela visita e pelas belas palavras. Compartilho do mesmo sentimento que você e Drummond. Mesmo que não percebamos o tempo passando ou que não vejamos as rugas adquiridas com o passar dos anos e o conhecimento que a vida nos dá, o valor das pequenas coisas está em como vivemos cada momento e a saudade que sentimos de lembranças emolduradas em nossa mente e alma.
    Att,
    Ana Carolina.

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